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Representantes dos empregados da CAIXA/CONTEC, sob a coordenação de Carlos Roberto Rodrigues, SEEB Maringa/Contec, acompanhado dos diretores Marcelo Pizzo, Willian Louzada, Carlos Castro, João Ricardo, reuniram-se, no dia 03/07, com a Vice-Presidência de Pessoas da Caixa Econômica Federal, Sergio Mendonça e diversas áreas da matriz, para conversarem sobre as alterações pretendidas pela direção do banco em relação ao Programa de Qualidade de Vendas (PQV).
A Caixa trouxe algumas alterações que entendemos positivas no documento, como a não ativação do cartão de crédito. Este ponto deixa de pontuar negativamente no Programa, bem como outros pontos já debatidos em mesa, no Grupo de Trabalho.
Mas para os representantes das entidades sindicais (Sindicatos, Federações, Contec, Fenag, Advocef…), a Caixa ainda precisa avançar em muitos pontos.
A pontuação acima dos 100% tem trazido uma concorrência entre empregados e gestores que acaba gerando situações inadequadas no ambiente do trabalho, na saúde, dentre vários pontos apontadas pela base. Não podemos viver só de prêmios, performance, mas também como pessoas. Permanecendo esta classe de pontuação, a Caixa deveria compensar nos meses seguintes, independente do fechamento semestral, tornando assim um incentivo àqueles que venham alcançar antecipadamente os resultados. Pensando neste horizonte a Caixa pediu sugestões.
Ponto importante ainda ressaltado pelas entidades foi que nada adianta modificar os critérios, se as metas forem abusivas, nascedouro da maioria das causas de doenças e licenças, estiverem fora da realidade de cada unidade. Nestes casos ainda, a Caixa deveria rever o potencial de cada região para alocar suas metas.
Para a representação dos empregados, é urgente que seja revisto a pontuação e o mérito daqueles que não estão na área de frente dos negócios, mas contribuem de forma proativa para os resultados da empresa, para que estes também tenham as mesmas condições de encarreiramento através dos PSI.
A Caixa precisa ter atenção redobrada nas metas e critérios, para que a relação empresa/empregado alcance a harmonia tão importante para os desafios que se propõem. Os empregados são parte desta empresa e, como parte, precisam participar mais para a formatação dos modelos a serem apresentados em todas as áreas.
Para os representantes Contec, o bônus vem sendo intitulado como uma poupança a longo prazo pelos empregados, considerando a demora no repasse dos recursos pela Concessionária.
Ao final, a Caixa manifestou que se trata de um tema muito importante para a empresa, e espera, através dos debates com as entidades sindicais e associativas, buscar progressivamente, a melhoria deste modelo PQV, atentando contudo também à legislação pertinente dos órgãos governamentais, de forma a repercutir positivamente em suas práticas cotidianas.
COMISSÃO CAIXA/CONTEC
